O BERÇO DA MÚSICA BOA

A Noruega parece ser "O" lugar quando se trata de música nova. Há algumas semanas, falamos sobre uma certa artista escandinava que conquista cada vez mais reconhecimento. Hoje, outra artista, de mesma origem será apresentada aqui, conheça:  Sigrid.



Sigrid, a cantora e compositora de 21 anos, que veio de Ålesund (Noruega) para o mundo.
(Source: http://diymag.com/2017/05/26/watch-sigrid-dont-kill-my-vibe-the-late-late-show-may-2017)


Quando você vai ao cinema, uma das partes mais importantes de um filme, que pode influenciar bastante sua experiência cinematográfica é a trilha sonora. Se escolhida corretamente, ela pode mostrar ao espectador, com precisão, como a estória contada será apresentada. Se deseja saber mais sobre o assunto, confira esta matéria.

Lembro-me de, já nos primeiros minutos de A Liga da Justiça, saber sobre o quê seria o filme e como seu enredo seria conduzido.
Uma bela cena, em preto e branco, com uma profunda sensação de pesar, confusão, dor e perda abrem o longa metragem. Mais tarde, eu descobri que consegui identificar todos esses sentimentos logo de cara graças a uma coisa: à voz angelical e poderosa de Sigrid.



Esta música, um clássico, originalmente cantada por Leonard Cohen, fez muito sucesso e teve vários covers feitos por diversos artistas. Mas, a versão da Sigrid é, sem dúvida, uma das mais memoráveis.
O filme começa em uma atmosfera de desespero e é exatamente isso que sentimos quando o cover da Sigrid ecoa em nossos ouvidos.


Ainda que eu e muitos outros tenhamos tido a oportunidade de encontrar essa preciosidade apenas na película mencionada, há algum tempo desde que Sigrid começou a receber a atenção de fãs e críticos musicais do mundo todo. Sua história começa alguns anos atrás...

Era uma vez, aos 7 anos de idade, uma menina chamada Sigrid Solbakk Raabe (Ainda bem que eu só preciso escrever o nome e não pronunciar, do contrário... as coisas iriam ficar BEM complicadas), que em tão tenra idade, deu seu primeiro passo em direção a uma carreira na música: aprendendo a tocar um instrumento musical, o piano. Com 13 anos, ela começou também a cantar e a fazer cover de artistas como Keane, Adele e Coldplay; neles, ela sempre tentava mudar o tom, a melodia, ou os acordes, a fim de tornar as canções mais "suas".





Três anos depois, seu irmão, que também é musicista (Tellef Raabe), convidou-a para participar de um de seus shows. Contudo, ele tinha uma condição: ela tinha que cantar uma música autoral. 
Assim sendo, com um prazo de apenas duas semanas, Sigrid compôs e cantou “Sun”. A música depois foi apresentada no P3 Untouched, um projeto norueguês que ajuda artistas sem contrato com gravadora. Outras duas músicas suas foram, mais tarde, tocadas em uma rádio nacional norueguesa.

As coisas pareciam ir bem para a cantora-compositora; Porém, Sigrid ainda achava que "a música não era para ela". Por isso, voltou para a escola, a fim de terminar o Ensino Médio e se inscrever em alguma universidade, onde ela pretendia se tornar professora ou advogada.

Quando sua candidatura à universidade já estava pronta, seus pais a fizeram mudar de ideia, apoiando-a  a seguir seu verdadeiro sonho que era viver de música.

Já neste caminho, ela passou por uma situação traumática: uma terrível reunião de composição, na qual todos tentavam abafar as ideias dela e a fizeram sentir como se não pertencesse ao local. Então, ela juntou todos os sentimentos acumulados na ocasião, os quais não conseguiu colocar para fora, e escreveu seu grande hit "Don’t Kill My Vibe”.





Em várias entrevistas, Sigrid disse que esse é o assunto da música mas que, enquanto a compunha com Martin Sjølie, eles tentaram tornar a letra o mais 'flexível' possível, para que as pessoas pudessem relacioná-la com suas próprias experiências ruins. Após ouvir Don’t Kill My Vibe” apenas uma vez, a Island Records decidiu assinar contrato com a cantora e, até o lançamento desta postagem, é a atual gravadora a representá-la.

Outros fatos interessantes sobre a Sigrid são que: Ela ainda vive na Noruega, mas agora em Bergen; A também cantora e compositora Aurora é sua amiga; Seu EP de estreia também foi chamado de Don’t Kill My Vibe; E, ela se apresentou em festivais importantes em 2017, como o Glastonbury e o Reading Festival.


O Que Torna Sigrid Diferente?

Uma das coisas mais fascinantes sobre a Sigrid é a honestidade e simplicidade das letras que compõe. Se ela quer dizer "eu superei uma decepção", ela não usará palavras bonitas ou metáforas como "A lua finalmente permitiu que o sol a substituísse", ela dirá diretamente "eu superei uma decepção". 

Esse tipo de franqueza e crueza é refrescante e algo que eu, particularmente, aprecio bastante. Muitas vezes, nós adoramos uma música, mas não entendemos exatamente o que ela significa, "Então... Tá, ela realmente quer descrever a temperatura baixa da água da chuva ou isso é uma metáfora? Se é uma metáfora, significa o quê? Que ela sente falta de alguém na vida dela? Que um relacionamento não deu certo? Que algo deu errado em sua vida?". Metáforas e eufemismos são legais e bonitos, mas, ás vezes, eles tornam a compreensão difícil. Isso, felizmente, não acontece aqui.

Uma mistura de sinceridade, controle e grande habilidade vocal, e batidas de synth-pop cativantes, são os componentes que direcionam Sigrid a uma longa e próspera carreira no mundo musical.

Leia mais sobre a Srta. Raabe em seu website: https://www.thisissigrid.com/, lá você pode também encontrar todos os links de suas redes sociais.

Quanto á nós, você já sabe: @themusicalexpedition (Instagram) e The Musical Expedition (Facebook).
Entrem em contato para sugestões, perguntas, ou até mesmo só para trocar uma ideia!

Nos vemos na próxima voyage!
Farvel!


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 Aqui escreveu A., capitã do Expedição Musical. 

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