"NÃO SÓ DE FILMES VIVERÁ O CINEMA, MAS DE TODA BOA MÚSICA QUE NELE HOUVER."

Acha que o cinema é só para assistir filmes? Bem, este artigo pode te fazer mudar de ideia...

Imagine: É domingo à tarde e o tédio te controla; para tentar afastá-lo, você decide ir ao cinema, assistir a um filme e escapar da realidade por duas horas. E lá está você, já satisfeito com sua escolha de vida mais recente, o filme é tudo o que você esperava e mais um pouco. De repente, algo inusitado acontece: o que já era bom fica ainda melhor. É como se alguém lá em cima gostasse muito de você e decidisse te dar um presente maravilhoso: uma música incrível, que você nunca ouviu antes, começa a tocar.

Então o que você faz? Distrai-se, ignora o filme e começa a procurar freneticamente a canção ou termina de assistir à película e procura por a música depois? Bem, no meu caso, quando isso acontece, ocorre um pouco dos dois, há uma mistura de levantar e voltar a sentar na poltrona, com digitar "trilha sonora do filme X" no telefone enquanto olhando para a grande tela em minha frente, o que geralmente não dá muito certo, já que acabo digitando "talhir saronx O" no fim das contas.

Inclusive, essa situação aconteceu comigo há algum tempo, enquanto assistia ao filme cheio de adrenalina Nerve. Durante uma cena em que os personagens principais atravessam uma ponte, eis que começa a tocar:

Não é querendo soar dramática (ainda que eu realmente o seja), mas minha primeira reação enquanto ouvia foi "opa, calma aí rapaz! O que você pensa que está fazendo com os meus ouvidos?" e, ainda que minha vizinha de poltrona não tenha aprovado muito minhas habilidades teatrais, eu não tive tempo nem para pedir desculpas. Por quê? Você deve estar se perguntando... Bem, eu estava muito ocupada digitando no celular, enquanto tentando me concentrar no filme e me acalmar, tudo ao mesmo tempo, porque é isso que música boa faz com a gente: nos empolga e faz com que queiramos pular o tempo todo.

Nerve se provou uma de minhas melhores experiências cinematográficas, não apenas por sua narrativa intrigante, mas também por causa de sua trilha sonora maravilhosa, alguns dos meus artistas favoritos (Halsey, Walla e nosso Artista da Semana: BØRNS) eu encontrei graças á ele. Então, eu sei que isso é muito improvável mas (milagres acontecem ás vezes), então, se algum dos responsáveis pela trilha sonora do supracitado filme estiver lendo esta matéria: O MEU MAIS PROFUNDO OBRIGADA!

Nesta semana, falaremos sobre o interessante e talentoso Børns, que conseguiu chamar a atenção até mesmo da mãe de Taylor Swift em 2015, fazendo com que ela o recomendasse para a filha.

Garrett Clark Borns nasceu em Grand Haven, no Michigan, nos Estados Unidos. Ele veio ao mundo em 7 de Janeiro de 1992 e desde pequeno, já mostrava enorme talento artístico e criatividade. Aos 10 anos de idade, ele era mágico profissional e atendia pelo nome de “Garrett the Great”. Borns se apresentava em festas e recebia remuneração financeira por suas participações.

¿ MIXED EMOTIONS ?

(Source: https://www.bornsmusic.com/photos)

Três anos mais tarde, ele ganhou seu primeiro prêmio. Não ainda na música, mas em artes visuais. Seus desenhos fizeram dele o grande vencedor do prêmio Gold Key Award oferecido pela National Scholastic Art Awards. Além do prêmio, ele recebeu uma bolsa de estudos no Kendall College of Art and Design no valor de $8.000,00 dólares.

Durante sua adolescência, Børns também se interessou e envolveu com filmografia e música. A última, contudo, parece ter tido maior impacto sobre ele, já que resolveu fazer aulas de piano clássico e jazz em faculdades locais.

Sua carreira musical deu os primeiros passos em 2012, quando formou o The Garrett Trio, junto com o baterista Scott Pellegrom e o guitarrista Kevin Kozel. Não há muita informação disponível sobre eles, contudo, o trio lançou um EP chamado A Dream Between que foi remixado e finalizado por John Mayer.

Em 2013, Børns decidiu começar uma carreira solo, sendo simplesmente Garrett Borns. Sua vida mudou completamente: ele se mudou de Nova Iorque para Los Angeles e co-escreveu o sucesso “10,000 Emerald Pools” com o produtor Jack Kennedy. A canção chamou a atenção da gravadora Interscope Records que um ano mais tarde assinou contrato com ele e lançou seu primeiro EP solo Candy.

Durante uma entrevista, Børns explicou que decidiu mudar seu nome artístico para o atual porque este é "mais fácil de achar" e mais diferente. De 2015 em diante, ele participou de vários festivais importantes como Lollapalooza, Coachella e Pitchfork.

Sua discografia é atualmente composta pelos dois EPs mencionados anteriormente, dois álbuns de estúdio: Dopamine (2015) e Blue Madonna (2018), e dois álbuns ao vivo, lançados em 2016: o Live on KCRWÂ’S Morning – Becomes Eclectic, e o Spotify Sessions.

Ele também é conhecido por seu estilo único, vestindo blusas cropped e também usando esmalte nas unhas durante seus shows. Ele vem sendo considerado um ícone da moda, sendo inclusive convidado a participar de vários eventos do mundo fashion, o que o levou a firmar uma parceria com a grife Gucci.

Para saber mais sobre o trabalho incrível do Børns’ e acesse seu website.

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Quando uma canção é muito boa, parece quase impossível não sentir uma sensação de ternura se espalhando pelo coração, e um sorriso crescendo involuntariamente pelo rosto. Você senta, paralizado, hipnotizado, contemplando o teto (ou talvez a parede), como se fosse a única pessoa do mundo, sentindo-se parte de algo importante. Esse é o poder da música. É assim que você sabe que uma música é especial e é isso que eu sinto quando Garrett Borns começa a cantar suas músicas bem estruturadas com sua voz poderosa e bem controlada. Permita que a performance contagiante dele invada seus ouvidos também!