"MUITO EGO VAI ACABAR COM SEU TALENTO"

Tirando seu nome da versão curta da expressão popular acima, originalmente em inglês "too much EGO will KILL your TALENT", a banda brasileira de hard rock/stoner rock Ego Kill Talent convida a “uma reflexão sobre o ego, ingrediente comum no universo artístico", de acordo com o website deles.

Quando você tem um som poderoso, é indispensável que tenha um nome à altura. O nome de uma banda marca sua identidade, suas metas e pode determinar se ela será realmente bem sucedida ou não.

Com acordes de guitarra potentes e músicos experientes, Ego Kill Talent  figura no cenário nacional como uma das principais bandas brasileiras de rock da atualidade, tendo feito turnês não apenas em terras tupiniquins, mas por toda a Europa e, futuramente, pela América do Norte.

Venha conhecer mais sobre o grupo e o maravilhoso show que eles fizeram no último domingo, 25 de fevereiro, aquecendo o público para o Queens of The Stone Age e o Foo Fighters em sua turnê latino-americana.

Ego Kill Talent.
(Source: http://blogs.diariodonordeste.com.br/playsom/ponto-ce/ego-kill-talent-e-segunda-atracao-confirmada-do-festival-ponto-ce-em-fortaleza/)


Ego Kill Talent foi formado em 2014, em São Paulo, quando Theo van der Loo (guitarra/baixo), Raphael Miranda (bateria/baixo), Jean Dolabella (bateria/guitarra), Jonathan Correa (vocais) e Estevam Romera (guitarra/baixo), antigos membros das bandas Udora, Sepultura, Reação em Cadeia e Sayowa começaram a tocar juntos por diversão e perceberam que tinham muito em comum musicalmente.

Com muitas ideias florescendo, Ego Kill Talent logo lançou seu primeiro EP, “Sublimated”, em 2015. O EP possui 3 tracks (4 se contarmos com a versão explícita do single homônimo Sublimated) e foi gravado no estúdio Family Mob, fundado por Jean Dolabella e Estevam Romera.




Em 2016, seu segundo EP “Still Here” foi liberado, o que marcou o crescimento da banda, já que por causa dele, participou de muitos festivais importantes, incluindo o Lollapalooza Brasil. No mesmo ano, a banda obteria a formação atual, com Estevam Romera saindo e Niper Boaventura (guitarra/baixo) tomando seu lugar.

2017 foi o ano de lançamento do primeiro LP da banda, “Ego Kill Talent”, com músicas estupendas como Just to Call You Mine, Last Ride e We All. Alguns meses mais tarde, a banda liberou a música “Collision Course”, em parceria com a Far From Alaska.




Desde então, eles têm trabalhado em seu  segundo àlbum de estúdio (ainda sem nome) e estão em turnê pelo mundo; alguns de seus próximos shows serão no Download Paris, França em 17 de Junho e no Graspop, Bélgica em 24 de Junho.


Como é vê-los ao vivo?
Resumindo em uma palavra: inesquecível. Tive duas oportunidades de estar no show deles (uma no palco Sunset no Rock in Rio 2017 e a outra, quando eles abriram os shows do Foo Fighters e Queens of The Stone Age em 2018), e acredite em mim: em nenhum deles eles falharam.

Jonathan (líder da banda) tem uma habilidade vocal impressionante e é extremamente carismático com o público, ele falou que 3 anos atrás era um de nós, no meio da multidão, assistindo ao show do Foo Fighters e sendo fã deles.



A banda, no geral, se apresenta de forma muito confiante o que, claro, deve-se à vasta experiência de seus membros na área; contudo, levando em consideração que eles são uma banda recém-formada, este feito é notável. Sua confiança se torna óbvia pela qualidade de sua sonoridade, que é impecável, fazendo parecer que estamos ouvindo um àlbum e não à eles ao vivo. Não me surpreenderia se daqui a alguns anos, fossem eles os headliners em um grande estádio.

Trecho do show de Ego Kill Talent no estádio do  Maracanã. (25/02/2018)
(Source: The Musical Expedition - All Rights Reserved.)

Um fato interessante sobre eles é que em cada música, os membros mudam de instrumentos, revezando-os entre si. A única constante durante todo o show são os vocais. Eles disseram em algumas entrevistas que, dessa forma, conseguem manter as coisas mais criativas e frescas, durante ensaios, sessões de composição e no show em si.

O grupo se intercala bem e tem uma excelente energia, a qual atrai a atenção do público de tal forma, que parece um ímã (mesmo não sendo a atração principal do dia, foi possivel ver muitas pessoas cantando suas músicas, interagindo com eles, se divertindo e chegando mais cedo só para pegar o set deles, que começou às 18:30). A única coisa ruim do show deles é que acaba e que, nessa ocasião, durou apenas 30 minutos. Uma pena.

Um show dinâmico e envolvente, onde até os gritos mais altos pareciam controlados e só faziam a plateia querer mais. Nós esperamos ver muito mais sobre eles no futuro (de preferência com sets de 2h, se não estivermos pedindo muito...).

Banner do "Ego Kill Talent" na turnê latino americana do Queens of The Stone Age e Foo Fighters em 2018.
(Souce: The Musical Expedition - All Rights Reserved.)

Para saber mais sobre a banda, bem como suas datas em turnê e, onde comprar suas músicas e produtos, clique aqui.

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Até nossa próxima aventura!

Aqui escreveu A., Capitã do Expedição Musical.
Câmbio. Desligo. 


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